IPJ faz balanço "positivo" do Ano Internacional

O Instituto Português da Juventude (IPJ) faz um balanço "francamente positivo" do Ano Internacional da Juventude, que termina sexta-feira, destacando que vários milhares de jovens participaram nas iniciativas.
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"O nosso balanço do Ano Internacional da Juventude [AIJ] é francamente positivo. Estamos muito satisfeitos com a forma como todo o evento decorreu até ao momento, a começar na fase de preparação da nossa estrutura no terreno, de planeamento, de estratégia, até à fase de execução", disse à Lusa o responsável pelo departamento de informação, comunicação e relações internacionais do IPJ.

De acordo com Jorge Orlando Queirós, na base do balanço está a adesão espontânea de muitos parceiros "que acabaram por dar corpo àquilo que foram as actividades", bem como a participação de muitos jovens. "Os dados que nós temos apontam para a participação directa de milhares de jovens, mas na verdade não houve a preocupação de se fazer uma contabilização ação a ação, mas como algumas das iniciativas foram relativamente fáceis de referenciar, é com base nesses exemplos que estamos confortáveis para dizer esse número", justificou o responsável. Segundo a informação disponibilizada por este organismo, a estrutura do AIJ pressupôs um tema diferente para cada mês do ano, desde setembro do ano passado (Prevenção Rodoviária), até Agosto de 2011 (O futuro), passando por outros temas como empreendedorismo e inovação (Novembro), voluntariado (Dezembro), cultura e diversidade (Fevereiro) ou emancipação dos jovens e democracia (Abril).

Para fazer a divulgação das suas acções, o IPJ contou com a ajuda de 30 embaixadores, vens com idades até aos 30 anos, "com percurso relevante, com percurso relevante e/ou capacidade mobilizadora", de onde se destacam nomes como a actriz Cláudia Semedo, o ilusionista Mário Daniel, o atleta de triatlo João Silva ou a fadista Joana Amendoeira. De norte a sul do país, através das delegações distritais do IPJ, foram realizadas acções de formação, debates, conferências, exposições, mas também concursos ou festivais de teatro, sempre consoante o tema do mês. Em Fevereiro, por exemplo, cujo tema era "Cultura e Diversidade", houve direito a "Uma aventura radical nos monumentos a sul de Portugal", organizado pelo IPJ de Faro, com "Uma aventura no Castelo" de Paderne, além de 'peddy-paper' temático, rapel, passeios de burro, workshop de malabarismo ou uma marcha corrida.

Já em Maio (Estilos de Vida Saudável e Desenvolvimento Sustentável), houve cursos de escrita criativa ou de voluntariado internacional, colóquios sobre a violência no namoro ou uma conferência internacional sobre a saúde sexual dos mais jovens. Houve ainda tempo para concertos, passeios ou encontros de cinema. Desengane-se quem pensa que porque o AIJ acaba em Agosto, as actividades também acabam: há iniciativas previstas até Dezembro, desde um concurso de fotografia sobre o tema "Diálogo e Compreensão Mútuas", no próximo mês, um concurso sobre inovação e energias renováveis, em outubro, ou tertúlias musicais durante o mês de Dezembro.

"A começar pelos nossos embaixadores, passando por todas as pessoas que aceitaram colaborar connosco, aquilo que estamos em crer é que de alguma forma conseguimos despertar nestas pessoas a consciência para os jovens, para a juventude", acredita Jorge Orlando Queirós.

O Ano Internacional da Juventude termina esta sexta-feira, no mesmo dia em se assinala o Dia Internacional da Juventude, estando marcado um concerto, "A nossa voz", para o Parque das Conchas, em Lisboa, pelas 21:00.

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